Só mesmo porque já não faço uma review aqui há algum tempo... Vi finalmente o Sleuth com o Michael Caine e o Jude Law, e tenho a dizer: Medo! Se se pode dizer que há más prestações? Claro que não! Sempre é o Michael Caine, que tanto quanto eu sei, nem que quisesse fazer uma má prestação, aquele sotaque britânico com toda a certeza que salvaria o dia... E o Jude Law tinha ali uma oportunidade de brilhar de proporções gigantescas - Sendo que para os que viram o original, sabem do que estou a falar - E sim, estou a abrir uma exclusividade para o Sleuth original, porque já o mencionei no blog e tinham toda a obrigação de ir ver. Não posso dizer que é um mau filme, ou que mais valia não ter sido feito... Verdade seja dita, para quem não conhece o twist, é capaz de permanecer com um certo nível, uma certa intriga, enigmas por resolver...
Mas bem, o filme desenvolveu-se para um lado um pouco... Digamos que, inesperado, e não necessariamente num bom sentido. Chamem-me antiquada se quiserem - O que eu sei, é que na versão original não havia essas mariquices e estava muito bem assim - Porquê estragar o que estava bom? O filme tornou-se mais confuso, alguns temas eram centrais e deixaram de o ser, e outros tornaram-se desastrosamente óbvios quando passavam por muito, muito subtis.
Não posso dizer muito mais sem cumprir a minha regra de não-spoiler, mas posso dizer o seguinte - Não queria, de todo, ver este lado do Michael Caine. Para isso vou rever o Mamma Mia, na primeira música que o Pierce Brosman canta com a Meryl. E tenho o meu dia, no que toca a estragar imagens na minha cabeça, feito. Aliás, o mês inteiro. E mais uma coisinha - Acho muito bem que o Laurence Olivier, na outra versão, se tenha recusado a fazer estas poucas-vergonhas! E tenho dito!
(Calma, estou a exagerar um pouco, não estarão prontos a ver uma versão porno do Sleuth, starring Michael Cain, Jude Law e a difamada esposa. Mas só não digam depois que eu não avisei)
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