Adorei este filme. Não tenho nada a apontar.
Desde a prestação de categoria do Leonardo DiCaprio - A que ele já nos começou a habituar, desde “O Aviador”, passando pelo “Departed”, “Diamantes de Sangue”, “Apanha-me se Puderes”, “Revolutionary Road” e culminando, também este ano, no grande “A Origem” – Também de 2010 e que ainda me vai valer um grande post – Isto, está claro, se lhe conseguir fazer justiça por escrito, o que duvido muito.
Será que podemos esperar, a partir de agora, que haja uma ligação entre Scorcese e Leonardo DiCaprio? Ambos gostaram bastante de trabalhar juntos (“Aviador”, “Departed”) e claro, nós gostámos bastantes do que conseguiram desenvolver - Pois o que seria de um sem um outro em ambos estes filmes?
A história trata mais ou menos disto:
Teddy Daniels, um US Marshall, e o seu novo parceiro Chuck são chamados a um hospital psiquiátrico para criminosos (Hospital for the criminally insane) localizado em Shutter Island. Foram chamados para investigar o desaparecimento de Rachel Solando (Emily Mortimer), que deixou para trás uma nota que dizia "The law of 4; who is 67?". O chefe de psiquiatria, Dr. John Cawley (muito bem retratado por Ben Kingsley) explica que Rachel foi institucionalizada após ter assassinado os seus três filhos mas recusou-se a aceitar o que fez e o facto de ter sido internada num hospital psiquiátrico.
Em “Shutter Island” o ambiente sombrio é, no mínimo, inspirador, e faz-nos lembrar a atmosfera de ”Voando sobre um ninho de cucos”, ou de um filme de terror dos mais antigos, que nos enregelam os ossos até ao tutano. Começando por ter um aspecto um pouco vintage, tratando tudo como se fosse um mistério policial digno de Hitchcock, com o detective e o seu ajudante, à moda quase de Ficheiros Secretos sem a parte do sobrenatural, somos absorvidos numa atmosfera arrepiante e misteriosa.
Confesso: Não gosto muito de Mark Ruffalo, mas aqui ele cumpre o seu papel com grande naturalidade e desconfiamos que algo de errado se passa, em grande parte devido às suas reacções ambíguas.
É impossível não estarmos totalmente colados à cadeira e deixarmo-nos envolver ao longo de toda a trama, tentando nós próprios desvendar o mistério antes do protagonista, convencidos que estamos com toda a certeza um passso (ou dois) já à sua frente. Aos poucos a atmosfera do filme torna-se mais e mais pesada, mais complexa, e quando chegamos ao final e as peças se encaixam... É como se tudo fizesse sentido, e temos vontade de voltar atrás e rever tudo outra vez! – Eu tive, definitivamente…
Vejam o filme. Um dos melhores deste ano.
1 comentário:
Boa tarde.
Por acaso não está registada no site winkingbooks.com onde tinha no seu invetário o livro "A Gestão segundo Apple"? Ficou de me enviar o livro e já passou o prazo. Se ainda o tiver, é capaz de o meter no seu inventário para o "comprar"?
Desculpe se tiver a fazer alguma confusão. Apague este comentário como o ler.
Obrigado.
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