domingo, junho 28

Oren Lavie - Her Morning Elegance

Adorei... O vídeo, a música... Mais uma animaçãozinha em stop motion... Está de parabéns!

Curtas de Animação (IV) - Boundin'

Mais uma bela curta da Pixar... Adorei esta pequena curta com as rimas e a música country e as vozes... Escrita, produzida e realizada por Bud Luckey (e narrada também!) , esta curta foi nomeada para os óscares de 2003.

sexta-feira, junho 26

Pequenas Indignações (IV)

Ontem, orgulho-me de dizê-lo, espero ter realizado a minha penúltima melhoria.
As férias estão literalmente a bater-me à porta e há certas palavras que me ocorrem de imediato: Bronzeado (Não sol; não praia; Mas sim bronzeado; O cúmulo do bem-estar da beleza física, ambicionado por todos, alcançável par algumas, ignorado por todos como fazendo parte de um problema dos mais sérios, associado aos raios UV e queimaduras solares. EU incluída.); Mar; Roupa leve; Calor em demasia; Liberdade...
(Para quê? Para fazer TUDO o que se quiser fazer! Tudo o que estivemos privados durante estes meses de tribulantes lutas académicas, discussões de notas, rivalidades entre grupos, faltas e não-faltas, e-mails enviados e reuniões desmarcadas...)
LIVROS!
Em chegados a este ponto: Tenho uma confissão a fazer. Neste momento, devo ter perto de vinte livros por ler, que aguardam ansiosamente na minha estante. Não me estou a orgulhar de o escrever; É um facto.
Isto tem directamente a ver com o seguinte: Tal como sou uma visionadora de películas e séries, crítica, música, leitora compulsiva, acima de tudo sou uma aquisidora de livros compulsiva. E acreditem em mim, este é dos piores problemas que uma pessoa pode ter! (Fora alcoolismo; Drogas; Vício do jogo; Claustrofobia; Sexofobia (Existe. É verdade.); Nacrolepsia; Várias fobias; Medo do escuro; Hum. Talvez não seja assim tão mau.)
O problema é, essencialmente, este: Eu NÃO CONSIGO controlar-me, no que toca a livros. Posso ter trinta à minha espera em casa, mas de alguma maneira, consigo sempre encontrar alguma razão para ter mais um, que há-de ter alguma qualidade fascinante que mas nenhum dos outros tem.
Por vezes é simplesmente porque um exame me correu bem e mereço um livrinho ao final do dia; Outras vezes, porque já o queria há algum tempo e está a 4€ numa promoção especial no Chiado. No final do dia, qualquer desculpa serve.
A verdade é que os livros são o meu conforto especial. Lembro-me claramente de chegar substancialmente deprimida a casa depois de um exame, sentar-me na cama (aquele "sentar" que desmotivaria qualquer observador desatento) e deparar com uma encomenda da "casa da bd" (recomendo), com cerca de 12 livros de bd que tinha encomendado mas que, com o rebuliço dos estudos, acabei por me esquecer. Esqueci-me de tudo o que podia ser mau; A alegria foi instantânea e perdurou até à seguinte sessão de estudo.
Os livros são o meu pequeno vício. São o que eu chamo, apesar de tudo, o meu vício mais saudável: Fazem-me crescer, conhecer novos mundos, e novas ideias; Fazem-me concentrar e absorver uma outra realidade, seja esta totalmente alternativa ou simplesmente uma diferente da minha. Ajudam-me no meu desenvolvimento intelectual e emocional;
Os livros fazem parte da pessoa que sou e isso nunca poderia ser uma coisa negativa. Para todos os até hoje falaram comigo e disseram coisas como "para mim ler é uma perda de tempo" e "não leio porque não" ou "não gosto de ler", tenho uma pequena - mas valorosa - dica: Reinventem-se.
(Ou então, não me venham dizer essas coisas a mim! Especialmente armados em Don Juans espertos e conhecedores do mundo. Acreditem, pode não parecer, mas consigo ser extremamente desagradável.)
Para os que realmente lêem com uma certa regularidade, e que estão neste momento a sorrir ou simplesmente a acenar positivamente e em silêncio, já sabem, quem perde nunca seremos nós; Nós temos inúmeras leituras de almas à distância de um revirar de páginas; Nós, meus amigos, temos mundos e fundos, sempre na palma da mão...

quinta-feira, junho 25

Anita Shreve - Casamento em Dezembro

Li em dois dias, e ainda entre papéis, o meu primeiro livro pós-exames; Escolhi entre muitos, o de Anita Shreve simplesmente porque era o mais pequeno que tinha por aqui e sentir-me um pouco melhor comigo própria, porque finalmente consegui ler um livro até ao fim - Impossível desde há quase dois meses.
Na contracapa podemos ler maravilhosas críticas; Uma delas, (entre todas elas) foi a que me pareceu MAIS exagerada: Que o livro merecia um lugar na minha biblioteca, entre os maiores romances. Não concordo. Esta é de facto um bom livro, mas encontra-se bastante longe do que eu chamaria um grande romance. Não entendo como é que podem fazer esse género de comparações; Se fôr apenas para vender livros, parabéns, o resultado está mais que conseguido; Mas a verdade é que acaba por nos levantar em demasia as expectativas; não esperamos que quem diga "melhor do género" só tenha lido dois ou três desse mesmo género! Infelizmente as coisas às vezes não são assim...
O chato neste caso é que fiquei mesmo coma sensação que sem expectativa eu teria apreciado muito mais o livro... Por isso, aqui vai um comentário um pouco mais terra-a-terra. Pode ser que convosco resulte!
Ora bem: O que é fascinante neste livro? A maneira como cada personagem parece ganhar uma personalidade absolutamente distinta da outra; Cada um com uma vida rigorosamente desenhado; Tudo está à vista para qualquer leitor; Todos os pontos de vista fielmente retratados; Mesmo assim, invisíveis entre si, como seria de esperar; Mais numa vez, o leitor é omnipresente, e isso dá-nos uma sensação incrível de psicologia de divã... Em que temos tudo ao nosso dispôr, basta esperarmos uma página ou duas.
E penso que o problema é esse mesmo: Estamos tão confortáveis nesta nossa postura que pensamos que o final terá de ter uma revelação incrível que não vamos nunca conseguir desvendar; E no final, tornámo-nos tão conhecedores do carácter, dos hábitos de cada um, que acabamos por tentar adivinhar as suas acções; E acabamos por fazê-lo, com bastante sucesso: O final surpreendente acaba por ser esperado, e passa por nós quase sem nos apercebermos;
Continuamos à espera de mais.
É realmente um retrato fiel da condição humana, tal como prometido; É um livro que nos fala de como pequenos detalhes podem dar um rumo diferente à nossa vida inteira, como situações que ocorreram há décadas atrás podem permanecer vívidas e reais na nossa memória e na dos outros, à nossa volta. (Ou mesmo situações ocorridas recentemente, como o 11 de Setembro, bastante referido no livro)
É sobre o reencontrar de passados e de amigos; É um romance leve (provavelmente mais do que devia; Merecia uma intensidade dramática ainda maior) apesar de uma trama cheio de emoções, e uma óptima premissa. Por isso, se tiverem curiosidade, só mesmo vendo por vocês. Não será por certo um desperdício de dinheiro, ou de tempo... Pode ser que gostem ;)
"Um casamento reúne um grupo de velhos amigos num reencontro que mudará as suas vidas para sempre."

sexta-feira, junho 19

Mais uma musiquinha para animar

Vou só referir que este grupo ficou conhecido, para além do óbvio, pelos seu clips (e premiados! Ah pois é!) Ah, e parece que, após o último álbum não ter tido grande sucesso, em 2003, estes meninos não se separaram, têm estado estes anos todos em tours por aí afora... E pelo final deste mês lançam um cd, com um som bastante parecido com o que os tornou conhecidos...
Como exemplo não só dos clips hilariantes e profissionais mas também das músicas que nos ficam na cabeça muto depois de terem terminado, deixo-vos esta. Não me canso!...

quarta-feira, junho 17

Pequenas indignações (III)

Há poucas coisas que me irritem ao ponto do cancelamento de séries. Especialmente boas séries, que eu esteja a seguir. E que estejam a chegar a um ponto crítico. E que alguém esteja a morrer. E que a última imagem seja a bala lentamente a esvoaçar enquanto corta a barreira do som quase como quem não quer a coisa, de modo a alojar-se no local mais estratégico para ter o melhor efeito visual /derramamento de sangue. E que não se conheça que atirou. E que seja eu. Não, esperem, peço desculpa. Tópico errado. Nota: psicanalista.
Vários cancelamentos de várias séries causaram em mim uma profunda tristeza, que envolveu comiseração, dor emocional, lenços de papel, e um pouco de muco nasal até, para que nada faltasse à construção de um cenário verdadeiramente trágico. Como exemplo começo por referir, Journeyman. Para uma sci-fi lover como eu sou (não especialista - apenas lover, e ansiosa por discussões teológicas profundas sobre assuntos já tratados) achei que a série tinha elementos promissores. Criou-me curiosidade, tive vontade de ver mais. Mas não não, o quê? Uma série que cria o desejo de ver mais? Não pode ser. Esta não pode continuar. Ainda para mais se obriga a pensar. Não, vamos retirar o Senhor da Rome, e fazer um belo de um recasting para a Anatomia de Grey.
Não me entendam mal aqui: Gosto de Anatomia de Grey. Vi todas as temporadas e também já chorei baba e ranho (sou uma sentimental clássica; há dias em que choro com tudo; para acrescer, tenho um humor mórbido que não lembra a ninguém). E claro dou graças aos céus todos os dias pelo Kevin McKidd... Bem, existir! Mas tive pena de terem cancelado a série. Bastante. Não digo que tinha potencial para 45 temporadas mas para uma ou duas tinha de certeza. Não percebo.
Mas bem. A outra foi, masters of science fiction. Tinha potencial!; Lembrou-me da bela twilight zone, tales of the crypt... Lendárias. Mas com uma focalizações, para além de bastante anti-guerra e anti-USA, para os problemas actuais. E eu a pensar "porque é que já não se fazem séries destas?" e bem, pelos vistos fazem-nas mas são canceladas ao sexto episódio. Provavelmente, por falta de audiências. Mais uma vez.
E the last but not the least:
Vi a série Firefly nos intervalos de estudo. E fiquei fascinada. maravilhada. Apaixonada. Sofri com estes personagens, ri, chorei, senti... E amei cada um deles. Em 13 episódios Joss Whedon mostra-nos mais uma vez que consegue realizar conexões emocionais em qualquer tipo de universo, com qualquer tipo de espécie ou carácter, mostrar o mais humano e o mais brutal, o mais doentio e o mais sábio de cada universo. Numa mistura de géneros que varia entre star trek underground meets visual star wars meets western, esta série marcou-me. O filme completou a série o melhor que conseguiu mas não chegou. Deixa vontade de ver mais, receber mais, aprender mais, conhecer mais. É uma série que não merecia ser cancelada. Merece ser reconhecida.
É uma série de ver, e chorar por mais. Faz-me espécie! Vão ficar à espera que com a evolução da espécie eventualmente cresça um segundo cérebro ao ser humano que ele consiga de facto utilizar para, entre várias ordens de discussão, manterem boas séries no ar, que obriguem a pensar e que tenham algum tipo de obrigação intelectual mais desafiante?
Não acho justo para nós que de facto utilizamos o que temos! Não acho justo para nós que temos a capacidade de apreciar o que é bom, ou pelo menos acima da média. Se é uma boa série? Sim. Se é um conceito inovador, uma brisa de ar fresco? Sim. Se mereceu ser cancelada? Não.
Se os "mauzões" foram os que cancelaram a série? Também não. A culpa é de todas as pessoas que não querem pensar, que não querem ter nada a ver com um género qualquer só porque sim, as pessoas que têm a certeza que estão bem como estão e que deixam que exista uma dominação completa da tal aversão à mudança, ao novo. Das pessoas que já estagnaram há muito, muito tempo. As pessoas que deviam era acordar para a vida e tentar usar as últimas células cerebrais existentes... Bando de retrógrados... Sinceramente!
E por hoje, é só. E para variar, o meu conselho, é: Vejam.

sábado, junho 13

Porque para mim está absolutamente GENIAL

E porque mereço estes pequenos momentos descontraídos:
(Se puderem, procurem no you tube "how should have ended"... Alguns melhores que os outros, mas todos eles pelo menos um sorrisinho hão-de provocar. Pequenino. De qualquer das formas, se não provocar,. tenho pena mas há alguma coisa errada convosco! Sem dúvida - Genial.)
Nota: Se estão à espera de seriedade, desenganem-se já à partida
"Because sometimes
movies don't finish the way we'd like"

Curtas de Animação (III) - Vincent, 1982

Esta curta-metragem, de Tim Burton, foi realizada como homenagem ao actor Vincent Price, por quem o realizador tem um grande fascínio. Também planeou um documentário mas, com a morte do actor, em 1993, resolveu "arrumar" o projecto (temporariamente, esperamos). Ainda trabalhava no estúdios Disney nesta atura - antes de se achar a modos que criativamente oprimido.
Nota: O narrador é o próprio Vincent Price.
Foi a sua primeira curta-metragem de animação - E dizem, a primeira nunca se esquece. Ao estilo de Tim Burton:

sexta-feira, junho 12

It's All About Love, 2003

Vi há algum tempo um filme que me marcou positivamente, e não queria deixar de referi-lo, especialmente porque nunca tinha ouvido dele. O casting não é tão desconhecido quanto isso (Joaquin Phoenix, Sean Penn e Claire Danes) e o nome do filme é algo sugestivo,
"O Amor é Tudo".
Foi um daqueles filmes que tive pena de não ter apreciado numa sala de cinema, devido sobretudo às imagens lindíssimas, e ao acompanhamento musical ao longo do filme. (Digamos que Som Surround não abunda aqui por casa - O mais próximo é pôr umas colunas minúsculas atrás de mim, fechar as luzes e esperar que não me venham bater à porta do escritório para perguntar se já arrumei o quarto)
Resumidamente: Passa-se no ano de 2021, e pode ser considerado um thriller romântico-futurístico. Mas - note-se! - é muito mais do que isso. O que é exactamente não sei. Esqueçam toda a noção/cliché de Filme Romântico (Todos conhecemos este cliché - em que sabemos sempre o que vai acontecer e que há-de ser tudo perfeito mas que mesmo assim, vemos até ao fim... Porque somos todos uns corações moles, ou porque o principal é giro, ou às vezes porque não nos apetece pensar muito e ficamos contentes connosco próprios pela correcta antevisão do que se vai passar)
Esta história faz-nos pensar.
Apercebemo-nos também que: Neste futuro criado por Thomas Vintenberg, à superfície nada está excessivamente diferente. pequenas diferenças mas sobretudo uma ideia muito nítida - O mundo está finalmente a entrar numa fase apocalíptica - Os erros que fomos cometendo enquanto sociedade evoluída (maioritariamente, danos ambientais) atacam-nos de vez, e sobretudo - e aqui está a primeira singularidade do filme - as pessoas parecem estar sujeitas e uma espécie de doença inexplicável - O coração vai ficando mais fraco, subitamente e sem razão aparente, têm um ataque cardíaco e morrem. Por todo o lado. A prova está nas ruas de Nova Iorque, preenchidas com corpos caídos de 20 em 20 metros.
"-There's a dead man in front of us.
- Just step over him! Is he someone you know?
-No.
- So just step over him".
Poderia ser mais poético, mais romântico, mais profundo, menos profundo, menos enigmático, mais curto, mais terra-a-terra, menos confuso (...). Poderia ser muita coisa. Mas não é. E ainda bem.
O filme é uma amálgama de metáforas, de duplos sentidos, de nenhum-sentido-de-todo muitas das vezes. É um filme estranho e meio "marado". Pois, é verdade. Mas porque não apreciar a "anormalidade" do filme tal como ela é? Apreciem a experiência de um filme... Diferente. (Teria de ser pelo menos isso, não fosse este um filme Americano, Dinamarquês, Inglês e Japonês! não é todos os dias!)
Sean Penn faz furor no que eu gosto de chamar o "momento Al Pacino", ou seja: Acaba o filme em grande, com um discurso brutal. Os créditos já iam a meio e eu continuava ali, as palavras a ressoarem numa continuidade magistralmente brutal.
Acima de tudo - O filme trata de Amor. Das várias camadas do Amor, não apenas o Amor Romântico, mas o Amor Fraternal, o Amor Altruísta, aquele que faz com que se sorria sem razão nenhuma a uma pessoa que não conhecemos, aquele que nos faz dar uma moeda a um sem-abrigo. Trata de como tudo isso (toda essa ausência crescente de Amor) afecta de tal modo as pessoas que o coração enfraquece, de dor. De solidão. De tristeza. De falta de Amor. E essencialmente, eu gostei. E vocês?

George Lucas In Love, 1999

Dozens of years ago, in a nearby galaxy...
Desta feita, para os fãs de Star Wars - Aqui vos deixo "George Lucas In Love", uma curta-metragem com possíveis respostas para aquela pergunta "onde foi o George Lucas buscar a ideia para a Guerra das Estrelas?"
Quase que me enche as medidas sci-fi :P


quinta-feira, junho 11

Curtas de Animação (II) - Even Pigeons Go To Heaven

Mais uma... Desta feita, por Samuel Tournoux. Pessoalmente, tudo o que envolva simbolismos /misticismos /etc, eu sou das maiores fãs. (E claro, adoro personagens oportunistas e gananciosos... Quanto menos escrúpulos possíveis, melhor hehe)
Penso que esta, em particular, é uma ideia bastante original para uma curta-metragem - Mas acho que estava à espera de mais no final. É o que dá ter expectativas elevadas!



quarta-feira, junho 10

Curtas de Animação - One Man Band

Vou começar aqui uma série de posts com curtas-metragens de animação.
É um género que, apesar de já conhecer há algum tempo, ainda não tinha explorado convenientemente. Já vi algumas bastante comoventes; Outras, que são simplesmente de chorar a rir! Esta será uma do último género. Pela Pixar (se ainda não viram a do coelho, andam a perder mesmo qualquer coisa =) ).
As curtas-metragens podem começar por ser estudos de luz, de som, de desenho, para personagens que serão mais tarde criadas para uma longa-metragem; Outras (e a maior parte) das vezes, são de facto pensadas para esse efeito; Este é um género a conhecer; A apreciar; A valorizar. Divirtam-se.

terça-feira, junho 9

Deolinda

Mais um videozinho para desanuviar antes do exame:
Deolinda "teaser"
Não é propriamente o meu género mas de qualquer maneira essa coisa de géneros já está ultrapassada... E estes grupos têm de ser divulgados não é verdade? Qualidade acima de tudo... Enjoy =).

segunda-feira, junho 8

Smile representativo de estado de espírito...

...neste momento:
:-|

Get Set Go - I Hate Everyone

Antes de ir deitar... Um sorriso nos lábios. Desculpem-me mas eu oiço os acordes iniciais e já estou ali a abanar a cabeça de um lado para o outro =) I hate everyoooooone

Pequenas indignações (II)


Nota: Esta imagem não está aqui por acaso. (Aliás, nada neste blog está aqui por acaso. Pensem nisso. Creepy enough?) Resolvi agraciar-vos com uma pequena ideia de como está a minha cabeça neste momento. Literalmente. E não é so quando fecho os olhos. O que diria o o Freud disto? (Provavelmente para me deixar de merdas e ir dormir. Penso que devíamos todos fazer uma pausa para imaginar esta situação. Eu estou a fazê-lo.)
Reparemos: Só o facto de eu estar acordada a estas horas a ESTUDAR já indica um claro desvio mental (ou, como é o caso, a ante-véspera do exame de Contabilidade Financeira).
Nota 2: Não estou aqui voluntariamente. Estou aqui como refém daquele tratado que nos obriga a esfalfar-nos duas vezes mais para obtermos 2 vezes menos o reconhecimento que devemos ter. Ou será a dividir por 2? Damn you, Bolonha!
Mas para agravar ainda mais a situação, aparecem-me casos com nomes como "SKKOTEX", em que um dos Investimentos em curso é o "Armazém da Princesa", e a empresa "TREINA & PASSARÁS, S.A." que resolve constituir a "NÃO TREINES E VERÁS, Lda."
Medo destes senhores. Medo da extrema monotonia em que se encontram envoltos, para por fim produzir tão triste resultado. Triste sina, meus amigos. Triste sina.

sábado, junho 6

Pequenas indignações

Bem, um exame já foi... Só tenho de pena de este alívio todo ser "sol de pouca dura" (outra bela expressão! Isto este mês estamos em altas mesmo), já que é basicamente tempo de me matar a estudar para o que vem a seguir, que - devo acrescentar - é bastante mais complicado.
Vim só fazer uma pausa porque estou aqui a considerar algo:
O que é que se passa com aquelas fotos dos menus em que parece tudo super apetitoso e depois vamos a ver e tem um ar.. hum.... vou dizer duvidoso?
Porquê andar a enganar as pessoas? "Ah, isto tem mesmo bom aspecto" para 15 minutos depois: "eugh".
Por isto tudo: Estou aqui a demonstrar o meu apoio à cantina da cidade universitária, que coloca uma amostra de tamanho real, de todos os pratos disponíveis no dia, numa vitrine, à vista de todos os que passam pela porta.
Sim, que não queremos que venham para aqui gastar 2,20€ e para além disso, verem que não gostam do aspecto, ou sentirem-se enganados! Não não. "What you see is what you get baby". Não há cá enganos. Grande cantina.
Confesso que esta pequena iniciativa já me fez dar meia volta atrás para me ir embora. Mas pensei "não, porque esta iniciativa merece ser apoiada" Pensei em chapeuzinhos e mesas de voto.
Claro está, esta iniciativa cairia bem sobretudo, nos restaurantes em que pagamos 20€ por pessoa: Mas com uma colherzinha especial, como nos gelados, fazíamos o pedido e traziam-nos uma colherzinha para provarmos uma amostra, se gostarmos pedimos, senão estamos livres de ir embora! Isto porque, se entramos num restaurante finíssimo e acabamos por ver que não há nada que nos apeteça comer, o que é que acontece? Não podemos sair! Até parece mal! Acabamos por perguntar qual é a sugestão do chefe e desenrascamo-nos com isso.
Por isto tudo, penso que um serviço deste género servia bastante bem. Talvez até com a sugestão dos empregados "se desejar pode sair, esteja à vontade" Eu pessoalmente sentir-me-ia muito mais confortável. Redução de tensão dos clientes, aumento de compras. Mas isto sou só eu.

sexta-feira, junho 5

Sugar Ray - Someday

Para descontrair antes do primeiro exame do semestre:
(que saudades destes tempos!)

Aqueles filmes...

Vou só deixar aqui bem claro: Sim, gostei do Titanic! (E que me lembre não chorei no final. Deixamos isso para o "Rei Leão" e "Em Busca do Vale Encantado". Parece que me identifico mais com desenhos animados. Estranho? Também tinha uns dez anos... Mas mesmo assim, não não chorei. Aposto que estava ali à espera do spin-off. "nah, ele não vai morrer. Seria uma parvoíce.") O que é que tem o filme? Queria ver alguém a fazer melhor. Perfeito? Não, nem de longe. Se merecia todos os óscares que ganhou? Desde quando é que isso determina o valor de um filme, ou a qualidade? e não se esqueçam, há sempre uma subjectividade inerente... E as pessoas são extremamente influenciáveis...
Há tantos filmes maus para criticar!

Se calhar focaram mais a parte romântica da questão. Preferiam que tivessem rodado o filme na sala das máquinas? São interpretações, é assim que acontece. Mas não me digam que iam ver o Titanic com a esperança de ter acção e mortes. Vão ver o dawn of the dead ou um do género. Pff.
Aliás, os que criticam mais são os que pedem à namorada para ir alugar ao clube de vídeo! "Ofereci à minha mãe neste Natal... Mulheres" .
Não está no meu top 25 de filmes favoritos, nem sequer no meu top 50. Mas nunca ia dizer que era mau!
Cresçam e ganhem critérios decentes gente. Já chega.

terça-feira, junho 2

AVISO: Post extremamente geek

Há coisas que me irritam. Profundamente. Várias, admito. Uma delas é a má adaptação das histórias de Banda-Desenhada ao cinema. Admito que sou suspeita porque, afinal: Quem passou tanto tempo a ler esse tipo de literatura acaba por desenvolver uma certa fixação a que muitos chamariam de "nerd". Concordo com orgulho. Mas passando à frente esse pormenor (não gostam, gostassem - ou não - azar o vosso, melhor para mim) Qual é a necessidade?
Homem-Aranha: Qual a necessidade de mudar a história do homem-aranha para ele deixar de ser o herói atormentado que perdeu o amor da vida dele demasiado cedo para mais tarde, no lendário Nº 100 da sua revista, conseguir casar com a já-não-tão-rebound girl Mary Jane, que foi a melhor amiga dele nos entretantos, juntamente com o filho do homem que matou o tal amor da vida dele, a belíssima Gwen Stacy? Porquê modificar a profundidade intelectual do personagem principal, que conseguiu recuperar de uma perda tão trágica quanto esta? Muitas pessoas iam identificar-se com esse tipo de perda.(Algo me diz que vão fazer pior no 4º. E lá estarei eu para ver) A situação toda do uniforme eu sou capaz de perceber: O trabalhão que não ia dar explicar a não-geeks todo um evento do Universo Marvel (para os mais cultos, Guerras Secretas), provocado por um ser todo-poderoso, que ocorreu no espaço e que fez com que o homem-aranha adquirisse o seu uniforme aleígena. Não estava mal. O essencial foi retirado? Talvez. Confesso que não são más adaptações, cada um dos 3 filmes, apesar de que, se fosse por mim, o Tobey Maguire saltava. Num instante.
Fantastic Four:
Mas porque raio é que a Sue vai casar com o Doom? De onde é que isso veio? E porquê alterarem o facto de ele ter ficado com as cicatrizes como resultado de uma experiência ambiciosa na faculdade que o Reed (na altura o seu colega de laboratório, se nao estou
em erro) o aconselhou a não realizar? Era mesmo preciso? Como se a rivalidade de génios não continuasse sempre presente de qualquer das formas. Ridículo.
X-Men:
Eu aqui vou apontar o seguinte: Gostei dos filmes. Penso que sem fazer o imediato relacionamento com as histórias de BD, são bons filmes do género, têm tudo o que é necessário. Penso que pegaram em vários momentos importantes do historial dos X-Men (Magneto, claro - E posso só dizer que adoro o Ian McKellen?; Fénix; O Mistério da Arma X, que esteve presente durante muito tempo. Ainda não sei se concordo com a revelação das origens. Paciência.)
Mas porque estar a misturar as idades de todos, os relacionamentos, as fases da equipa? Podiam perfeitamente ter contado a história como ela realmente é. Faz-me muita confusão. Vou apontar: Os membros fuindadores dos X-men foram: O Homem de Gelo (Bobby), Fera (Hank McCoy), Ciclope (Scott), Jean Grey. Onde é que o Bobby alguma vez seria da idade da Kitty Pride, que entrou para os X-men já na nova equipa, com 13 anos, muito tempo depois de os antigos x-men terem ido embora? Nem sei se eles se conheceram! E a Vampira/Rogue? Nem vou comentar. Ela claramente que não é da idade da Kitty. Começou por fazer parte da irmandade dos mutantes, com a mística, que sempre esteve com ela praticamente como mãe. Mais tarde passou para o lado dos bonzinhos, porque precisava de ajuda para retirar a psico da Carol Danvers (Não perguntem). Penso que era uma boa história a explorar, com várias repercursões. Mas havia mais. O Pyro,não sei sequer se chegou a fazer parte dos X-men mas não que eu me lembre.
Como eu disse, nada disto choca nos filmes. Mas não iria chocar se contassem as coisas como deve ser.
Nota: Está bem, estar a explicar que a Fénix é uma entidade, ao nível da eternidade, do tribunal vivo, da morte... Era demais para o comum mortal. Mas bolas, estamos noutro universo não estamos?? Amanhem-se!!
Demolidor:
Ainda estou para perceber como é que o meu herói trágico de eleição (várias até) (des)apareceu naquele filme. Mas é que não percebo mesmo. Para quem não tem noção, o demolidor é BRUTAL. (Destaque para o demolidor do Frank Miller.) E para toda a altura mais dark dele. É profundo e é uma boa história. Porque é que eu cinco minutos depois de ver o filme já me tinha esquecido dele? Talvez seja apenas o Ben Affleck que não tem aquela pinta de super-herói. Talvez não tenha pinta de grande coisa. Ou simplesmente não entendeu a essência do Matt Murdock. Para todos nós que entendemos... É pena. Podia ser um óptimo filme.
Hulk:
Gosto do Hulk. Acho piada. Um dia tiro uns dias para fazer a maratona do Hulk, leio tudo de uma enxurrada. O que li, gostei. O que vi, deixou-me a pensar que podiam ter usado qualquer uma das histórias, qualquer um dos dilemas que estão tão presentes em todos os relatos que envolvam o Hulk. Para quê inventar? Fica para a próxima. Edward Norton como Hulk? Confesso que apesar de não ser a minha primeira escolha, gostei bastante. O senhor é um óptimo actor, não me surpreendeu. Tentou, conseguiu. Como sempre. Tão simples quanto isso.
Batman:
Capturou a essência. Na totalidade. Que eu considero o mais importante. A partir daí... O que há a dizer?
Bem, o resto deixo para outro dia. Se é que há resto. Não sei, já ando aqui a hiperventilar com os estudos mas tenho de voltar para lá. Acontece aos melhores! (Aos que leram até aqui... Parabéns. Fazem oficialmente parte dos poucos geeks genuínos que restam neste país. Preparem-se para uma longa vida, com poucas satisfações sexuais. Antes intelectuais. Não se pode ter tudo.)