"Think of the Perfect Crime...
Then Go One Step Further"
Mais um bom clássico... Só ouvi falar deste filme graças ao remake de 2007, com Jude Law e Michael Caine. Sendo uma enorme fã de teatro, naturalmente que a aparente simplicidade me fascina. Neste caso, existe simplicidade de cenários. O filme poderia passar-se todo na mesma divisão, mas acaba por se passar sempre dentro (e fora) de uma mansão londrina. Mas a simplicidade não se estende ao enredo, nem aos diálogos.Then Go One Step Further"
A história segue dois homens que se encontram na tal mansão, o dono (Andrew Wyke, protagonizado por Laurence Olivier, com uma interpretação bastante perturbadora) e o amante da sua mulher (Milo Tindel,por Michael Caine). Este estranho encontro terá sido organizado por Andrew, aparentemente sem um motivo lógico.
O diálogo, espectacular, cheio de sub-textos e insinuações, acaba por nos indicar várias coisas, entre elas: estamos perante um homem perigosamente inteligente, manipulador, e que adora jogar. Que tipo de jogos? Qualquer um, mas quanto mais excitante fôr, melhor.
O filme desloca-se lentamente para o género crime, quando se descobre que o dono da mansão é um escritor de policiais, do género Poirot. Voltamos assim ao tema que já apaixonou tantos leitores, escritores, cineastas e cinéfilos ao longo dos tempos: O crime perfeito.
Para não desvendar mais nada do que se passa: Este não é, de todo, um filme simples. Não é linear. Não é um daqueles filmes de Sábado à tarde em que se perderem um bocadinho (ou meia hora) depois do intervalo não há problema, ou que podem começar num dia e acabar uma semana depois. Seria um desperdício. Guardem isso para os High School Musical's e a sequela número 23 do AMerican Pie.
Curiosidade: Na versão de 1972, Michael Caine protagonizou Milo Tindel; Na de 2007, protagonizou a personagem de Andrew Wyke. Será realmente interessante ver como será esta versão renovada.
A verdade é que consigo perfeitamente colocar Jude Law na personagem de Milo. E não tenho normalmente a tendência de o colocar em personagem nenhuma, portanto... Isto diz muita coisa.
Sou adepta sempre de ver diferentes versões de filme, para ter bases de comparação, e tenho descoberto demasiadas vezes que o antigo é o melhor. Mas desta vez não sei se será. Palmas para Laurence Olivier e Michael Caine. Jude Law, fica para ver noutra altura. De certeza absoluta.
1 comentário:
Bom, devo dizer que sempre tive curiosidade em ver este filme...e agora tenho ainda mais :)
gostei muito do que escreveste e da maneira como o escreveste :)
acho que não há ninguem que leia este post que não fique com vontade de ver o filme, por isso a tua tarefa foi cumprida :)
beijo enorme
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