quinta-feira, setembro 28
Filme do Dia, da Semana, de todos os anos.....
sábado, agosto 5
Stars- Your Ex-lover Is Dead
Para quem gostar... Mais para o calminho... Mas adorei a letra...Não tem falsos moralismos... Basicamente, um casal que teve algo passageiro, que nunca mais falaram nem mantiveram contacto depois disso, basicamente algo mais carnal do que sentimental, e se encontram mais tarde, apresentados por um amigo de um amigo. Uma situação particularmente constrangedora... Mas que eu considero particularmente bem retratada... A música em mp3 aqui
"God that was strange to see you again, introduced by a friend of a friend - Smiled and said «yes I think we've met before», in that instant it started to pour. Captured a taxi despite all the rain, we drove in silence across point champlain - And all of the time you thought I was sad, I was trying to remember your name…
This scar is a fleck on my porcelain skin - Tried to reach deep but you couldn't get in. Now you're outside me you see all the beauty repent all your sin. It's nothing but time and a face that you lose - I chose to feel it and you couldn't choose. I'll write you a postcard, I'll send you the news from a house down the road - from real love…
Live through this, and you won't look back…
There's one thing I want to say, so I'll be brave - You were what I wanted, I gave what I gave, I'm not sorry I met you, I'm not sorry it's over, I'm not sorry there's nothing to say... I'm not sorry there's nothing to say... "
sábado, julho 29
Não pares
domingo, junho 4
Sobre «As Pistas da Blue»
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Isto é L-I-N-D-O!!!!! Vejam isto!! Levantem-se mais cedo e liguem a TV por volta das 9h30 e vejam o «Duarte», que age num cenário virtual animado, e «Blue», a cachorrinha que deixa pegadas. Para meninos dos 2 aos 5 anos.
Ou simplesmente de segunda a sexta na 2: por volta das 13.30.
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(sim,tenho 1comentário.......Duarte és taaaao gay/prototipo de beto q enjoa....) Ainda aqui venho deixar a música que ele canta.....vale a pena......
sábado, junho 3
Palavras sábias
terça-feira, maio 30
Um pouco de música... HAL
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segunda-feira, maio 29
Elogio ao amor, por Miguel Esteves Cardoso
Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios. Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há, estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje. Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas.
Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida, o nosso "dá lá um jeitinho sentimental".
Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade.
Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar. O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto.
O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio, não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor é a nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe. Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado, viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir.
A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."
sexta-feira, maio 5
Monólogos cerebrais
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