terça-feira, abril 13

A Bíblia: Toda a Palavra de Deus (d´uma assentada)

Numa palavra? Loucura! Em duas? Palhaçada completa... OU Alta qualidade! escolham!
Mais uma peça da Companhia Teatral do Chiado em que entramos já com grandes expectativas e não saímos desiludidos! (Se bem que para mim, é difícil superar As Obras Completas de William Shakespeare em 97 minutos ou As Vampiras Lésbicas de Sodoma) Não gostam de Teatro? Então venham ver esta comédia excelente que mudam já de ideias. Aliás, qualquer uma das que estão presentemente em cena - E esperamos que, durante bastante tempo!
Sobre a peça, não vou comentar - Apenas dizer que a Arca de noé ganhou toda uma nova imagem... Tal como o Adão, a Eva, o Livro dos Salmos e a Última ceia com direito a imperial, tal como o Elias (I e II). =) Todos os Domingos às 21h!!
Não se vão arrepender, está prometido (E vão sair de lá a assobiar o Playback que vai ser uma maravilha. E a música do Armagedão)

segunda-feira, abril 12

Mais um artista! Alejandro Amenábar

O que têm os seguintes filmes em comum?
-Abre Los Ojos (versão espanhola - e original e MUITO melhor - do americano Vanilla Sky); -Os Outros; -Mar Adentro, (em que aqui sim, o Javier Bardem devia ter ganho um óscar. E uma maiorzinho que os outros. Mas bem, vou parar de falar mal dos óscares, senão depois queixam-se hehe); -Ágora (claramente anti-cristianismo... Mas sinceramente, com fundamentações assim, who cares?)...
Todos estes scripts foram escritos pelo grande Alejandro Amenábar!
Atenção! Este ilustre senhor (que já merecia um postzinho por aqui) há algum tempo) faz-nos sentir! (Quer queiramos, quer não...)
Depois de ter sustido a respiração no "Ágora", chorado bastante no "Mar Adentro", surpreender-me no "Abre los ojos" - estamos a falar de maxilar descaído durante aproximadamente um minuto e meio -
apercebo-me do que têm em comum: Estes são filmes que ficam connosco...
Questões que nos torturam o cérebro, que nos levam a becos sem saída, abrem-nos os horizontes; São filmes que nos fazem apaixonar pela arte que é, de facto, escrever um argumento para um filme, saber contar uma história, dar um ponto de vista única acerca de determinada realidade, nunca fugir do que é pretendido transmitir, viver, viver intensamente determinada personagem por uma hora e meia ou duas horas ou três se fôr preciso.
Estes filmes levam-nos para lá do nosso sofá, para outros tempos e outras alturas que nunca conhecemos e dilemas que esperamos nunca vir a conhecer!
Enfim, uma vénia bem merecida! Desta humilde fã que ainda está chocada com algumas cenas do Ágora e que ainda é capaz de saltar em defesa da mulher como ser intelectual superior com os punhos e dentes cerrados só de me lembrar da Rachel Weisz de quem, note-se, não gosto assim tanto!
(E agora a sério... Destruir a biblioteca de Alexandria? Não se faz meus meninos, não se faz...)