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Com Kafka à beira-mar, passei as muitas páginas a pensar que tinha chegado ao Livro Twilight Zone: O que raio se está a passar aqui? Cheguei ao final e respirei bem fundo! Com After Dark - Passageiros da Noite, senti-me num filme alternativo em que as imagens eram, apesar de apelativas, difusas e desconcertantes; A Sul da Fronteira, a Oeste do Sol despertou em mim uma ternura pelos personagens principais, pelo amor nunca realizado e perdido...
Sputnik, Meu Amor trata da história de Sumire, uma rapariga de 20 anos que deixou a faculdade por aspirar a ser escritora. Sumire apaixona-se por uma mulher mais velha, Miu, que aparece repentinamente na sua vida e a convida para trabalhar consigo. A história é narrada por um jovem referido apenas como "K", que está apaixonado por Sumire. É um amor não correspondido, mas Sumire considera K o seu maior confidente.
O livro foca alguns aspectos importantes de relações humanas: Como nunca conhecemos realmente ninguém, incluindo nós próprios e a pessoa com quem estamos. A solidão, como nos seus anteriores romances, está bastante presente, tal como a escolha entre o que sonhamos ser e os sacrifícios que acabamos por ter de realizar para conseguirmos integrar-nos na sociedade.
Não tão a puxar para o "fantástico" como os seus outros romances, Sputnik, meu amor foi uma óptima leitura, que nos faz querer ler mais e mais deste escritor, que consegue sempre, no mínimo surpreender-nos... Eu pessoalmente já tinha uma certa saudade de gostar tanto de ler um livro! Aproveitem o Verão e surpreendam-se!
Sputnik, Meu Amor trata da história de Sumire, uma rapariga de 20 anos que deixou a faculdade por aspirar a ser escritora. Sumire apaixona-se por uma mulher mais velha, Miu, que aparece repentinamente na sua vida e a convida para trabalhar consigo. A história é narrada por um jovem referido apenas como "K", que está apaixonado por Sumire. É um amor não correspondido, mas Sumire considera K o seu maior confidente.
O livro foca alguns aspectos importantes de relações humanas: Como nunca conhecemos realmente ninguém, incluindo nós próprios e a pessoa com quem estamos. A solidão, como nos seus anteriores romances, está bastante presente, tal como a escolha entre o que sonhamos ser e os sacrifícios que acabamos por ter de realizar para conseguirmos integrar-nos na sociedade.
"Por fim, começou a contar a história. Pouco a pouco, cada fragmento de cada vez. Algumas partes ganharam vida própria, outras nunca chegaram a desenvolver-se. Do relato faziam parte os inevitáveis saltos e lacunas, alguns deles eivados de um significado muito especial. No papel de narradora, a minha tarefa consiste agora em ir reunindo - aos poucos - esses elementos num todo coerente"Este livro fascinou-me do princípio ao fim! Surpreendeu-me com o seu final muito David Lynch (mas notemos, muito menos frustrante, se é que podemos caracterizar algo como David Lynchiano sem ser pelo menos um bocadinho frustrante) e com a história pouco usual que nos dá a conhecer.
Não tão a puxar para o "fantástico" como os seus outros romances, Sputnik, meu amor foi uma óptima leitura, que nos faz querer ler mais e mais deste escritor, que consegue sempre, no mínimo surpreender-nos... Eu pessoalmente já tinha uma certa saudade de gostar tanto de ler um livro! Aproveitem o Verão e surpreendam-se!