segunda-feira, junho 4

Equilibrium - 8/10


""In the first years of the 21st century, a third World War broke out. Those of us who survived knew mankind could never survive a fourth; that our own volatile natures could simply no longer be risked. So we have created a new arm of the law: The Grammaton Cleric, whose sole task it is to seek out and eradicate the true source of man's inhumanity to man - his ability to feel."

Christian Bale está fantástico , Emily Watson continua encantadora, Sean Bean permanece calmo, charmoso (ou então sou eu que continuo com o "Anna Karenina" na cabeça!). A participação, como sempre discreta, do (grande!) William Fichtner como chefe dos "rebeldes" que se atrevem a sentir...
A história faz-nos pensar... Que a raiz de todos os problemas, a guerra, a fome, a destruição maciça de tudo o que devíamos lutar por preservar, é a nossa capacidade de sentir...
O argumento fala pois numa possível solução claro, extremista, mas para onde nos dirigimos nós, se todas as medidas mais ou menos pacíficas se vão mostrando ineficazes?
Solução: A destruição das emoções humanas que provocam os males do mundo: o ódio, a inveja, a malícia, a ambição desmesurada..... Mas e as outras, o amor, o carinho, a preocupação~?... Sem emoções, o que nos distingue de puras máquinas, não deixaremos nós de ser humanos, em pleno?
Se desde que nascemos formos privados de emoções, sentiremos falta de algo que nunca tivemos?
Cenas de acção: extremamente bem conseguidas... A imagem está razoável e as interpretações, são no mínimo convincentes.
Claro, não é perfeito, não é o melhor do mundo, do género sequer (apesar de não estar tão longe quanto isso). Há muitos pormenores que falham, alguma impossibilidade dentro da possibilidade de um universo futuro, mas a verdade é um tempo muito bem passado. E pelo menos a mim, ficou na memória... E recomendo.